Que meteoros são necessários para te pôr abaixo? O que precisa ainda para te cobrir de vez de fumaça e fogo? É anjos que tu queres? Quatro deles com cavalos e trombetas? Poupe-me. Nós dois sabemos que é preciso menos. Teus cataclismos sempre vieram com suavidade.
Até para destruir-te tu és fraco.
Que cor é o planeta que queres para contigo chocar? Azul, vermelho, roxo, quem sabe?! Que raio alienígena é preciso para que te rendas ao fim? Diz, diz pra mim...
Quem sabe o sol explodindo, uma lua se partindo, o teu núcleo congelando por falta de zelo e uso e dor? Diz, diz de que sabor tu queres a lava feito calda derretida.
Gases tóxicos, contaminação, lenta decomposição... É assim? Queres arrastada e dolorosamente? Sempre foi esse teu caminho de vida, por que não, então, o de morte? Ou vais, enfim, te deixar render? Fazer tudo acabar num gozo de prazer? Confessar, mostrar teu calendário escondido...
Diz, diz logo como vai ser. Não tenho mais tempo para esperar e perder. Diga de uma vez. Não fique parado me olhando no espelho. Pelo amor de Deus, apocalipse-se.
Trombetas anunciando o fim. Chamas de fogo pelo céu. Seria assim a explosão libertadora do EU? Terremoto. Fogo. Luzes...
ResponderExcluirSeja como for, a imaginação vale a viagem e a intenção, o desejo diário do corpo.
Bravo!
Bjs,
S