"Sem título", 2011 - Simone Huck
Apagou o ciclo de um
julho em reticências repousando sua alma na nostalgia e no caos. Abrigou dúvidas e
acrescentou incertezas. Fechou os olhos e ainda sonhou.
Por noites
desesperadas ainda gritou, sentenciando a pausa inexata das horas. Anoiteceu e amanheceu
em si rumores desassossegados de quem não consegue dormir há algum
tempo.
A estranheza do novo brincou com seus lábios, sua boca seca.
Enquanto seus dedos procuravam entre seus dentes alguma palavra
escondida que ainda não havia engolido. Já era tarde para engasgar incertezas.
Agosto acendeu a luz da
sua mínima esperança e esgotou seu cansaço.
Revelou o depois de
tantos “sins” e ocultou a verdade de tantos “nãos”.
Amanheceu com um
novo gosto. E não era êxtase, era liberdade. Sorriu. E então percebeu que era tempo de se fazer feliz.
Agosto acende a lua, ilumina tudo. Brilha. Já li seu texto, esse, um tanto.
ResponderExcluirObrigada pelo carinho, Dilma !!!
ExcluirAgosto, liberdade, possibilidades, permitir ser feliz!!!
ResponderExcluirTe amo meu amigo. Obrigada por derramar seus olhos por aqui. Importante demais pra mim. Beijosss
ExcluirSeria essa uma legítima autobiografia agostiniana, Huck?
ResponderExcluirSeria, Franco!!! É.
ExcluirBjs felizes. Obrigada pela leitura.
...E todo o ar do mundo pertence a este suspiro, no exato momento em que é gerado e morto...
ResponderExcluirRo.
Obrigada pela leitura, Ro. Beijão.
Excluir"A estranheza do novo brincou com seus lábios..." ... ... Lindo e delicioso. Essa frase tem sabor.
ResponderExcluirSempre é tempo de se fazer feliz... a gosto de agosto. Muito, muito, muito lindo, Si.
Elan
Sempre é bom ter seus olhos por aqui, Elan. Obrigada pelo seu carinho, indispensável. Beijos.
ExcluirChegou a hora de ser Feliz!!!! Se joga e bata o cabelo! Adoooorooooo!
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